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Câncer de Testículo: Um Guia Completo Sobre as Opções de Tratamento

Câncer de Testículo: Um Guia Completo Sobre as Opções de Tratamento


Receber o diagnóstico de câncer de testículo pode ser um momento de incerteza e preocupação. No entanto, é fundamental saber que este tipo de câncer tem altas taxas de cura, graças aos avanços da medicina e às eficazes opções de tratamento disponíveis. Entender cada abordagem terapêutica é um passo importante para que pacientes e seus familiares se sintam mais seguros e participativos durante o processo.

Neste guia, vamos explorar de forma clara e detalhada as principais modalidades de tratamento para o câncer de testículo: a cirurgia (orquiectomia), a quimioterapia e a radioterapia.

A Base do Tratamento: Cirurgia (Orquiectomia Inguinal Radical)


A cirurgia é, na vasta maioria dos casos, o primeiro e mais crucial passo no tratamento do câncer de testículo. O procedimento padrão é a orquiectomia inguinal radical, que consiste na remoção do testículo afetado.

Como é o Procedimento?
- A cirurgia é realizada através de uma incisão na região da virilha, e não diretamente no escroto. Essa abordagem permite que o cirurgião acesse e remova todo o testículo junto com o cordão espermático, que contém vasos sanguíneos e linfáticos por onde o câncer poderia se espalhar. A remoção direta pelo escroto é evitada para não arriscar a disseminação de células cancerígenas para os gânglios linfáticos locais.

Durante o mesmo procedimento, é possível colocar uma prótese testicular de silicone no escroto, caso o paciente deseje, para manter a aparência estética.

- Recuperação e Efeitos Colaterais:
A recuperação da orquiectomia costuma ser rápida. A maioria dos homens retorna às atividades leves em uma a duas semanas. É comum sentir dor, inchaço ou apresentar hematomas na região operada, sintomas que são controlados com medicação.

Uma das principais preocupações é sobre a função sexual e a fertilidade. A remoção de um único testículo geralmente não afeta a capacidade de ter ereções ou a libido, já que o testículo remanescente compensa a produção hormonal. A fertilidade também pode ser preservada, mas é altamente recomendável conversar com o médico sobre a criopreservação (congelamento) de sêmen antes de iniciar qualquer tratamento, como medida de precaução.

Combatendo a Doença Sistemicamente: Quimioterapia


A quimioterapia utiliza medicamentos potentes para destruir as células cancerígenas que possam ter se espalhado para além do testículo, atingindo os gânglios linfáticos ou outros órgãos. Ela pode ser indicada após a cirurgia (terapia adjuvante) para reduzir o risco de recidiva ou como tratamento principal em casos de doença mais avançada.

- Como Funciona?
Os medicamentos quimioterápicos são geralmente administrados por via intravenosa (na veia), em ciclos de tratamento seguidos por períodos de descanso. O tipo de medicamento e a duração do tratamento dependem do tipo de tumor (seminoma ou não seminoma) e do estágio da doença.

- Efeitos Colaterais Comuns:
Como a quimioterapia atinge células de rápido crescimento, ela pode afetar também células saudáveis do corpo, o que causa efeitos colaterais. Os mais comuns incluem:

       - Náuseas e vômitos: Atualmente, existem medicamentos muito eficazes para prevenir e controlar esses sintomas.

       - Fadiga: Uma sensação de cansaço extremo é muito comum.

       - Queda de cabelo: O cabelo volta a crescer após o término do tratamento.

        - Feridas na boca.

        - Aumento do risco de infecções: Devido à diminuição dos glóbulos brancos.

        - Neuropatia periférica: Formigamento ou dormência nas mãos e pés.

É crucial manter uma comunicação aberta com a equipe oncológica para manejar esses efeitos e garantir a melhor qualidade de vida possível durante o tratamento.

Tratamento Localizado: Radioterapia


A radioterapia utiliza radiação de alta energia para destruir as células cancerígenas em uma área específica do corpo. No caso do câncer de testículo, seu uso é mais comum para tumores do tipo seminoma, que são particularmente sensíveis à radiação.

Quando é Indicada?
A radioterapia é frequentemente utilizada para tratar os gânglios linfáticos do abdômen (retroperitônio), prevenindo ou tratando a disseminação do câncer para essas áreas após a orquiectomia.

Como é o Procedimento?
O tratamento é semelhante a realizar um raio-X. O paciente deita-se em uma mesa enquanto uma máquina direciona feixes de radiação para a área a ser tratada. O procedimento em si é indolor e dura poucos minutos, sendo realizado diariamente por algumas semanas.

Efeitos Colaterais Possíveis:
Os efeitos colaterais da radioterapia dependem da área irradiada. Quando focada no abdômen, os mais comuns são:

      - Fadiga.

      - Reações na pele: Vermelhidão e irritação na área tratada.

      - Náuseas e diarreia.

      - Diminuição temporária da contagem de células sanguíneas.

Assim como na quimioterapia, a maioria desses efeitos desaparece gradualmente após o fim do tratamento.

Conclusão: Um Caminho de Esperança e Cura


O tratamento do câncer de testículo é altamente eficaz e multidisciplinar, envolvendo cirurgiões, oncologistas e radioterapeutas. A escolha da abordagem ideal depende de fatores como o tipo e o estágio do tumor, bem como a saúde geral do paciente.

Se você recebeu esse diagnóstico, converse abertamente com sua equipe médica, tire todas as suas dúvidas e conheça cada etapa do seu tratamento. A informação é uma ferramenta poderosa na jornada contra o câncer, que, no caso do câncer de testículo, é um caminho com altíssimas chances de cura e retorno a uma vida plena e saudável.


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Dr. Alexandre Sato

Médico Urologista em São Paulo - SP

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