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Pedra no Rim: O Tamanho Realmente Importa? Saiba Quando a Cirurgia é Inevitável

A dor de uma crise renal é frequentemente descrita como uma das piores que um ser humano pode experimentar. Se você já passou por isso, sabe do que estamos falando. E uma das primeiras perguntas que surgem na mente de quem recebe o diagnóstico de cálculo renal é: "O tamanho da pedra no rim importa? Vou precisar operar?".
A resposta curta é sim, o tamanho é um fator crucial, mas ele não age sozinho na decisão do tratamento. A localização da pedra, os sintomas que ela provoca e a presença de complicações são igualmente importantes.
Neste guia completo, vamos desvendar a relação entre o tamanho do cálculo renal e a necessidade de cirurgia, para que você possa entender melhor o seu quadro e conversar com seu médico com mais segurança.


O Tamanho da Pedra no Rim e a Chance de Eliminação Espontânea


De forma geral, quanto menor a pedra, maior a probabilidade de ela ser eliminada naturalmente pelo trato urinário, com a ajuda de bastante líquido e medicação para dor. A lógica é simples: o ureter, canal que liga o rim à bexiga, tem um diâmetro de poucos milímetros.
•    Pedras menores que 5 mm: Geralmente, têm uma alta chance (cerca de 80%) de serem expelidas espontaneamente. O processo pode ser doloroso, mas muitas vezes não requer intervenção.
•    Pedras entre 5 mm e 7 mm: As chances de eliminação natural caem consideravelmente. O acompanhamento médico é essencial para avaliar a progressão e a necessidade de tratamento.
•    Pedras maiores que 7 mm: A probabilidade de eliminação espontânea é baixa. Nesses casos, a intervenção médica se torna mais provável para evitar complicações.
•    Pedras com mais de 10 mm (1 cm): Raramente são eliminadas sem tratamento. A cirurgia é quase sempre indicada para prevenir danos ao rim.


Quando a Cirurgia de Pedra no Rim se Torna Necessária?


Independentemente do tamanho, a cirurgia pode ser indicada em diversas situações. O objetivo é sempre aliviar a dor, prevenir infecções e proteger a função dos rins. A intervenção se torna necessária quando:
•    A dor é intensa e incontrolável: Se os analgésicos não são suficientes para aliviar a cólica renal, a remoção da pedra é a melhor solução.
•    Há obstrução do fluxo urinário: Uma pedra grande pode bloquear a passagem da urina, causando o inchaço do rim (hidronefrose) e, em casos graves, a perda da função renal.
•    Presença de infecção urinária: A combinação de pedra no rim e infecção pode levar a um quadro grave de sepse, exigindo tratamento de emergência.
•    O paciente tem apenas um rim funcionante: Nesses casos, a obstrução representa um risco ainda maior, e a cirurgia é frequentemente a opção mais segura.
•    Fracasso na eliminação espontânea: Se a pedra não for expelida após um período de observação e tratamento clínico, a intervenção pode ser necessária para resolver o problema.


Quais são os Tipos de Cirurgia para Pedra no Rim?


Felizmente, a tecnologia urológica avançou muito, e os procedimentos cirúrgicos para a remoção de pedras nos rins são, em sua maioria, minimamente invasivos. As técnicas mais comuns incluem:
1.    Litotripsia Extracorpórea por Ondas de Choque (LECO): Utiliza ondas de som de alta energia para fragmentar as pedras em pedaços menores, que podem ser eliminados pela urina. É um procedimento não invasivo, ideal para pedras de tamanho moderado localizadas no rim.
2.    Ureteroscopia Flexível a Laser: Um aparelho fino e flexível com uma câmera na ponta (ureteroscópio) é inserido através da uretra e bexiga até o ureter e o rim. Um laser é utilizado para quebrar as pedras, e os fragmentos são removidos. É altamente eficaz para pedras em diversas localizações.
3.    Nefrolitotripsia Percutânea: Indicada para pedras maiores e mais complexas. Uma pequena incisão é feita nas costas para criar um acesso direto ao rim. Através desse túnel, um nefroscópio é inserido para visualizar e remover as pedras, que podem ser fragmentadas com ultrassom ou laser.
A escolha do procedimento ideal dependerá do tamanho, localização e composição da pedra, além da avaliação do urologista.


A Prevenção é o Melhor Remédio


Após a remoção de uma pedra, o foco se volta para a prevenção de novos episódios. Medidas simples podem fazer uma grande diferença:
•    Beba muita água: A hidratação adequada é a principal forma de prevenir a formação de cálculos.
•    Tenha uma dieta equilibrada: Reduza o consumo de sódio e proteínas de origem animal.
•    Consuma frutas cítricas: O citrato presente em frutas como limão e laranja ajuda a inibir a formação de pedras.
Não ignore os sinais do seu corpo. A dor lombar intensa, sangue na urina, náuseas e febre são sintomas que exigem atenção médica imediata. O tamanho da sua pedra no rim importa, mas a avaliação de um especialista é fundamental para definir o melhor caminho a seguir.
 

Sentindo dores ou com diagnóstico de pedra nos rins? Não espere a situação se agravar.
Uma avaliação correta e um tratamento adequado são essenciais para a sua saúde e bem-estar. Agende uma consulta para entendermos o seu caso e definirmos juntos o tratamento mais eficaz para você. Sua saúde renal é nossa prioridade.

 
Sobre o Autor:


Dr. Alexandre Sato é médico urologista com 10 anos de experiência, especializado no tratamento de cálculos renais e em cirurgias minimamente invasivas. Com vasta experiência em procedimentos a laser e percutâneos, dedica-se a oferecer aos seus pacientes as soluções mais modernas e eficazes para o tratamento de doenças do trato urinário. É membro da Sociedade Brasileira de Urologia e está comprometido com a educação e o bem-estar de seus pacientes.


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Dr. Alexandre Sato

Médico Urologista em São Paulo - SP

A Begin Clinic é uma clínica especializada em tratamentos de reprodução assistida na cidade de São Paulo - SP. Também atendemos pacientes de outras cidades e estados em todo Brasil e exterior, que buscam por tratamentos de excelência, com médicos especialistas em congelamento de óvulos.


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